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Quem sou eu

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Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? Eu adoro voar! Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre Clarice Lispector

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Como aprende a girafa
















Minha geração foi (bem) alimentada com as biografias escritas por Irving Stone, retratando homens como Michelangelo, Van Gogh ou Charles Darwin. Quando lhe perguntaram se havia algum traço que unisse estas pessoas, Stone respondeu:
“A maioria deles foi atacada, derrotada, insultada, e por muitos anos não chegou a lugar nenhum. Entretanto, cada vez que caíam por terra, tinham capacidade de recuperar-se e tentar de novo. Os grandes gênios são aqueles que nunca deram ao inimigo o poder de destruí-los”.
O comentário de Stone fez um amigo meu lembrar-se de “A View from the Zoo”, um interessantíssimo livro onde Gary Richmond traça paralelos entre o comportamento animal e humano. Em uma de suas mais agudas observações, está a descrição do processo de nascimento de uma girafa.
Para começar, o bebê despenca de uma considerável altura, batendo com toda força no solo. A mãe, com seu longo pescoço, move-se um pouco para o lado, e vê que a cria se debate para colocar-se de pé. Imediatamente, ela estende sua longa pata, e dá um chute não muito delicado, de modo que a girafinha termina rolando sobre si mesma. Vários chutes são dados, até que, já cansada, a recém-nascida consegue finalmente levantar-se, de modo a fugir daquele comportamento agressivo.
Neste momento, ao invés de ficar orgulhosa, a mãe tem uma atitude estranha: de novo chuta a sua cria, que cai e torna a levantar-se mais depressa.
Por quê? Ela quer que a girafinha aprenda rápido que irá viver em um mundo cheio de leões, hienas, leopardos, caçadores.
Se não aprende logo a levantar-se quando cai, jamais irá poder desfrutar a vida que tem pela frente.
PAULO COELHO.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

"Que comece agora. 
E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera. 
E que eu espero também. Uma vontade de ser. 
Àquela, que nasceu comigo e que me arrasta até a borda pra ver as flores que deixei de rastro pelo caminho. Que me dê cadência das atitudes na hora de agir. 
Que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida. 
Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais. 
Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. 
Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim. 
Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve.
Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior. 
Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver."
Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FANTASMAS

E, mesmo assim, estarei sempre pronta para esquecer aqueles que me levaram a um abismo.
E mais uma vez amarei.
E mais uma vez direi que nunca amei tanto em toda a minha vida.’  
Fernanda Young
"esquecer é ótimo , porém tenho boa memória para afirmar cada vez mais
que existem pessoas que eu não gostaria de relembrar, mas que insistem em 
surgir como fantasamas (pessoa ou ANIMAL falecido que pode aparecer para os vivos de maneira visível ou através de outras formas de manifestação).
VOLTA FANTASMA PÁRA DE ASSOMBRAR QUE ESTÁ MUITO VIVO . 



sábado, 22 de outubro de 2011

Chuva

                        Para ver o arco-íris, é preciso não temer a chuva.
                                          Paulo Coelho